Te mando retalhos de amor.

No dia 16 de fevereiro de 1928, Graciliano Ramos casa-se com seu grande amor Heloisa Medeiros sua segunda esposa, a quem lhe escreveu cartas amorosas que posteriormente se tornaria o livro: Cartas de amor à Heloisa. Em um dos trechos ele idealiza sua amada quando diz:  
“Esta carta nunca te chegará às mãos, porque não tens mãos, és uma criatura imaginária. A flor que me deste e que agora murcha, é simplesmente um defeito dos meus nervos. Beijando-a, tenho a impressão de beijar o vácuo. Já tiveste em sonho a consciência de estar sonhando? É assim que me acho. Vem para junto de mim e acorda-me”.
Um dos meus trechos preferidos das sete cartas de amor escritas a Heloisa, diz assim:
"Dizes que brevemente serás a metade de minha alma. A metade? Brevemente? Não: já agora és, não a metade, mas toda. Dou-te a minha alma inteira, deixe-me apenas uma pequena parte para que eu possa existir por algum tempo e adorar-te."

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