" A estrutura emocional oscilou, os passos largos pelas ruas diminuíram. As olheiras são consequência de pensamentos invasivos, de madrugadas que seguem o mesmo roteiro diariamente, sem pular linha e nem acrescentar parágrafos. As palavras que escrevo saem da respiração que não quis sair do pulmão, das palavras que as cordas vocais não conseguem liberar, da lágrima que ficou trancada nos olhos opacos. O sussurro que vem da alma é a esperança que morreu lentamente, é o fogo que queimou o amor puro, é a água que não consegue mais lavar a sujeira que se criou ao redor do peito aberto. É a ferida que cicatriza, mas que marca para sempre. "
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Eu gosto de andar pela rua, bater papo, de lua e de amigo engraçado. Eu gosto do volume, do perfume, do ciúme, do desvelo e de abraço apertado. Eu gosto de artistas diversos de crianças de berço e do som do atchim. Tem gente, muita gente que eu gosto, que eu quase aposto que não gosta de mim. Eu gosto de quem sempre acredita que a violência é maldita e já foi longe demais. Eu gosto de inventar melodia, da palavra poesia e de palavra com til. Eu gosto é de beijo na boca de cantora bem rouca e de morar no Brasil. Eu gosto assim de quem é eterno de quem é moderno e de quem não quer ser. Eu gosto de varar madrugada, de quem conta piada e não consegue entender. Eu gosto de quem quer dar ajuda e acredita que muda o que não anda legal. Eu gosto é de ver coisa rara. A verdade na cara é do que gosto mais. Eu gosto porque assim vale a pena, a nossa vida é pequena e tá guardada em cristais. Eu gosto é que Deus cante em tudo e que não fique mudo morto em mil catedrais. (Oswaldo Montenegro)
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