" Você diz que eu não preciso me preocupar, troca o assunto, desconversa. Eu insisto em saber da sua febre e decorar o horário dos seus remédios. Me deixa ser a farmácia da sua dor de cabeça ou do seu dia ruim mesmo. Sei lá, só me deixa ser qualquer coisa por você. (…) Eu só quero te cuidar, mas isso inclui uns bons exageros. E vê se perdoa eles, por favor e por amor… Perdoa a minha vontade de ser quem lê uma bula inteira do remédio só por você. "
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Eu gosto de andar pela rua, bater papo, de lua e de amigo engraçado. Eu gosto do volume, do perfume, do ciúme, do desvelo e de abraço apertado. Eu gosto de artistas diversos de crianças de berço e do som do atchim. Tem gente, muita gente que eu gosto, que eu quase aposto que não gosta de mim. Eu gosto de quem sempre acredita que a violência é maldita e já foi longe demais. Eu gosto de inventar melodia, da palavra poesia e de palavra com til. Eu gosto é de beijo na boca de cantora bem rouca e de morar no Brasil. Eu gosto assim de quem é eterno de quem é moderno e de quem não quer ser. Eu gosto de varar madrugada, de quem conta piada e não consegue entender. Eu gosto de quem quer dar ajuda e acredita que muda o que não anda legal. Eu gosto é de ver coisa rara. A verdade na cara é do que gosto mais. Eu gosto porque assim vale a pena, a nossa vida é pequena e tá guardada em cristais. Eu gosto é que Deus cante em tudo e que não fique mudo morto em mil catedrais. (Oswaldo Montenegro)
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