É engraçado o modo como tratamos uns aos outros, como máquinas. Ah, você tem que ser forte o tempo todo. Ah, você não pode errar. Até porque máquinas são programadas, e se alguma não funciona corretamente mandamos pro lixo. Você tem que saber exatamente o que fazer e como fazer. Tem que escolher o que é certo, sempre! Mas se erramos não podemos nos desculpar. Palavras não bastam. Nossos atos são interditados. Tentamos conversar. Tentamos fechar a boca e abrir o coração, mas é impossível. As pessoas não querem ouvir ou ver quando o ego está ferido. Do que adianta tentar se vão nos parar no meio do caminho nos chamando de “monstros” e apontando nossos erros? Às vezes eu me pergunto até onde devemos nos sujeitar por alguém.
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Eu gosto de andar pela rua, bater papo, de lua e de amigo engraçado. Eu gosto do volume, do perfume, do ciúme, do desvelo e de abraço apertado. Eu gosto de artistas diversos de crianças de berço e do som do atchim. Tem gente, muita gente que eu gosto, que eu quase aposto que não gosta de mim. Eu gosto de quem sempre acredita que a violência é maldita e já foi longe demais. Eu gosto de inventar melodia, da palavra poesia e de palavra com til. Eu gosto é de beijo na boca de cantora bem rouca e de morar no Brasil. Eu gosto assim de quem é eterno de quem é moderno e de quem não quer ser. Eu gosto de varar madrugada, de quem conta piada e não consegue entender. Eu gosto de quem quer dar ajuda e acredita que muda o que não anda legal. Eu gosto é de ver coisa rara. A verdade na cara é do que gosto mais. Eu gosto porque assim vale a pena, a nossa vida é pequena e tá guardada em cristais. Eu gosto é que Deus cante em tudo e que não fique mudo morto em mil catedrais. (Oswaldo Montenegro)
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